Texto final do grupo C ESC11

:: Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização
Texto final do Grupo C: Grace Débora, Isabel Cristina, Indianara Barbosa, Stela Maris e Fabiana Garcia
Após a reflexão do grupo, concluimos que a educação carece de melhorias e que deve haver maior rapidez dos governantes em fazê-las.
A falta de qualidade na rede pública deve-se a um conjunto da sociedade: pais, professores e força política.
Precisamos fazer com que a educação de qualidade não seja portadora somente de uma elite, mas também de todas as pessoas, como prevê a Constituição Federal.
A educação deve seguir o mercado de trabalho, porém o que vemos é um descaso com as pessoas que se aperfeiçoam e que estão no mercado de trabalho. Vai uma pergunta: que soluções temos para que valorizemos a educação, sendo que não valorizamos as pessoas por suas habilidades?

SEMANA 12 ESC11

A ESCOLA BRASILEIRA NO FINAL DO SÉCULO.

A educação no século XX passou por profundas transformações, sempre atendendo um propósito, uma clientela específica, uma elite por assim dizer. Durante a 1ª República procurou-se universalizar, democratizar o ensino público.Foi ineficiente porque o sistema criado foi insuficiente e insensível ao mundo do trabalho.Este sistema acabou por excluir da escola amplas camadas populares. A partir de 1930 até a década de 90 o Brasil com Getúlio Vargas entrou no espírito populista. A diferença entre as escolas pobres e aquelas que adotam modelos pedagógicos arrojados é escamoteada. A escola é aberta a todos, o mundo do trabalho a invade, mas não há integração entre ambos. Surgem vários cursos, mas não há a preocupação com a qualidade destes. Houve uma grande preocupação em oferecer educação as camadas menos privilegiadas, mas não se pensou em multiplicar os recursos humanos e matérias na mesma amplitude. E por último a escola brasileira no final do século em busca da recuperação da qualidade, onde surge uma lei (LDB) que estabelece a união por assim dizer de municípios, estados e a União. Junto com a melhoria da educação não devemos nos esquecer que o mundo do trabalho deve acompanhar está evolução.Investimentos nas escolas, a obrigatoriedade do Ensino Fundamental, como também do Ensino Médio, e porque não dos cursos profissionalizantes e das universidades. Podem sim trazer ao final uma avaliação bastante positiva para a educação e para o Brasil, basta que haja realmente um empenho por parte de nossos governos de cumprir suas políticas educacionais já que estão previstas para quem quiser dentro do Plano Nacional de Educação, do Plano Estadual de Educação e do Plano Municipal de Educação. Quanto à população resta cobrar daqueles que elegemos atitudes honestas e condizentes com suas promessas de governo. Sabemos que não será fácil e que exigirá daqueles que tem o poder, de abrir mão de seus interesses para atender interesses da grande maioria da população.

SEMANA 1O ATIVIDADE 10 TEXTO INICIAL

Participando das wikistória ( sala 4)pude perceber que mesmo distante os colegas partilham das mesmas idéias e aflições. Foi um pouco difícil participar, pois no início não tinha entendido muito bem estas atividades, mas a medida que fui lendo, achei bem interessante este trabalho, principalmente quando entrei na sala do Paulo Freire, onde penso que poderia haver um aprofundamento maior nas idéias de Paulo Freire. Também foi legal conhecer um pouco dos colegas que dividem este espaço e espero que aconteçam cada vez mais participações.

ESC 9 TEXTO FINAL GRUPO C

Participaram do grupo C Grace Kunst, Stela Maris,Isabel Cristina,Indianara Barbosa, Fabiana Garcia
blog cooperativo

ESC 9 TEXTO INICIAL

Lendo os capítulos sugeridos sobre Marx e Engels percebe-se que a partir de uma ánalise da sociedade na época do capitalismo, onde o importante era ter individuos capazes de produzir, ou seja mão-de-obra,é possivel retirar idéias sobre educação e ensino.

Essas opiniões surgiram a partir de críticas ao capitalismo, onde ambos lutavam por uma sociedade sem classes, uma sociedade na qual todos os cidadãos sejam realmente iguais e "as relações de dominação brilhem por sua ausência".

A falta de atenção a educação, principalmente nos primeiros anos do capitalismo, unidas as condições de trabalho da população em geral, inclusive o trabalho infantil e feminino, colocaram a educação em primeiro plano.

Marx e Engels acreditavam que a libertação dos oprimidos se daria quando eles tomassem consciência, e esta só seria alcançada com a educação, a ciência e a extensão do conhecimento e o desenvolvimento da razão, pode conseguir tal êxito.

O tema sob o qual Marx e Engels se articulam é a divisão do trabalho.Estabelecem uma divisão igualmente radical entre os tipos de atividades e os tipos de aprendizagem, prolongando-a em uma divisão social e técnica, que interfere no desenvolvimento do indivíduo e constitui o ponto chave dessa trama, em que se produz a exploração dos trabalhadores.

A ciência e os conhecimentos passam a ser propriedade de quem tem o capital e o trabalhador se encontra enfrentando-os. O trabalhador fica limitado e reprimido diante da exploração e com isso, fica impossíbilitado de desenvolver sua criatividade.

A partir da mudança do quadro econômico,onde a estrutura agrária se reduz, a sociedade se modifica, adquirindo mais cultura, o sistema escolar se estende, institucionalizando e aprofundando-o. Marx e Engels preocuparam-se em criticar a atual instituição escolar e mudá-la.

Portanto,um individuo só poderia assumir um posto se tiver qualificação e isto só seria possível através da educação. Cabe a nós professores ensinar e aprender sempre com nossos alunos, procurando uma especialização, uma atualização para que despertamos nos nossos alunos a consciência que Marx e Engels almejavam.

Semana 5/ ESC8

Visitei os blogs dos colegas que tinham a mesma imagem, e achei bem legal esta atividade. Pude ver as atividades dos colegas, ver como os blogs estão bem decorados e atrativos. Visitei o blog da colega
Gabriela de Alvorada
Edivan Machado de Oliveira
Chaine Mello de Alvorada
Tânea Mengue Schwanck
Sinto ainda não ter encontrado todos os participantes, pois por um motivo ou outro, alguns ainda não postaram sua imagem, mas de qualquer forma valeu entrar em contato com pessoas de outras cidades. Hoje mandei um e-mail para os colegas Gabriela de Alvorada, Edivan Machado e Chaine Mello. Infelizmente não consegui mandar um e-mail para a Tânea, pois não encontrei o e-mail dela. Ficam faltanto ainda três colegas, que por um motivo de força maior não colocaram sua imagem. Mas mesmo assim, gostei de fazer esta atividade pois viajei nos blogs dos colegas de outros pólos

ESC - 7 Marx e Engels

Karl Mark, nasceu em 5 de maio de 1818 em Tréveris e morreu em 14 de março de 1883 em Londres. Nasceu numa família judaica, mas se converteram ao cristianismo. Sobre a influência do pai realizou seus estudos básicos em Tréveris, seguindo para Bonn, para estudar direito. Seu pai o transferiu para Berlim. Um intelectual alemão, considerado um dos fundadores da Sociologia. Teve participação como revolucionário no Movimento Operário. Prosseguia numa incansável pesquisa em Filosofia e Economia Política, debatendo suas teses com outros filósofos. Se dedicou ao jornalismo sendo redator da "Gazeta Renana", logo promovido a redator-chefe. Com o fechamento do jornal Marx emigra para a França onde se casou.Marx defendia a teoria da exploração da força de trabalho pelo produtor capitalista, e que um dia haverá de levar a Revolução Social.

Friedrich Engels,nasceu em 28 de novembro de 1820 e morreu em 05 de agosto de 1895. Filho de um industrial muito religioso, rico e conservador. Foi criado em um ambiente do protestantismo alemão. Quando estudante se impressiona com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas, adere as idéias de esquerda de Marx. Com 16 anos por imposição de seu pai abandona os estudos e começa a trabalhar num dos seus escritórios, começando a escrever em jornais, entrando em contato com grupos políticos de jovens preocupados com as questões sociais. Em 1841 muda-se para Berlim, onde inicia suas idéias comunistas. Engels foi o primeiro a declarar que o proletariado não é só uma classe que sofre mas que a miserável situação econômica em que se encontra, empurra-o para a frente e obriga-o a lutar pela sua emancipação definitiva. Engels foi o mais notável sábio e mestre do proletariado contemporâneo em todo o mundo civilizado. Desempenhou seu papel de destaque na elaboração da doutrina comunista. A atitude de Engels face aos operários é de solidariedade e de indignação perante o seu sofrimento.

Os dois eram filhos de famílias alemãs abastadas e não revolucionárias. Empenharam-se na luta da classe operária contra a burguesia. Fundaram o chamado socialismo científico ou marxismo. Foram os primeiros a demostrar que a classe operária e as suas reivindicações são um produto necessário do regime econômico atual.Em suas obras colocam que o socialismo não é uma invenção de sonhadores, mas o objetivo final é o resultado necessário do desenvolvimento das forças produtivas da sociedade atual. A revolução de 1848, na França, permitiu que Marx e Engels regressassem à sua Pátria, na Prússia Renana, tomaram direção da Nova Gazeta Renana, jornal democrático. Os dois amigos eram a alma de todas as tendências revolucionárias da Prússia. Defenderam até o fim os interesses do povo. Após a morte de Marx, Engels começou a completar e divulgar o trabalho do amigo pelo mundo. Seu carinho por Marx, enquanto este viveu e sua veneração foram ilimitados.

Engels, juntamente com Marx escreveram diversas obras, dentre elas " O Manifesto Comunista". Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os volumes II e III de " O capital", principal obra de seu amigo e colaborador.

Seguindo o pensamento: os filósofos haviam, de várias maneiras, interpretado o mundo,"cabe agora transformá-lo", apresentaram um ideal de que tudo está em constante mudança. O que movimenta este processo é o conflito, este capaz de promover a verdadeira superação do homem e recuperar o desenvolvimento intelectual , social, econômico, político... E esta transformação depende da percepção por parte do sujeito, da sua real posição na sociedade, de sua história, de sua relação com o trabalho, com o que produz e ainda da sua consciência em relação a questão envolvendo o dominante e o dominado. Com certeza a reinvindicação do direito de sair da situação alienante em que se encontrava o homem. A dialética é uma importante ferramenta, onde o sujeito articula o seu pensamento, socializando-o e possibilitanto a troca. E seguindo estas idéias a educação participa deste processo de revolução, assim como pode ser usada para a manutenção da relação dominante. Importante perceber que o momento histórico ao qual realizam os estudos e construiram sua teoria, estava marcado pelo crescente enriquecimento da "burguesia" e o empobrecimento da massa de trabalhadores, o "proleteriado".Esta realidade, compartilhada por Marx e Engels construíram e embasaram tais conceituações. Muitos foram aqueles que se opuseram a tais idéias e por isso foram exilados. Para Marx e Engels, as leis do pensamento correspondem as leis da realidade, o determinismo econômico dita as regras sociais, as divisões de classes, as relações de poderes. Para Marx o homem se constrói pela essência, produto do meio em que vive.

A história da humanidade é constituída de uma permanente luta de classes, o COMUNISMO seria o estágio mais avançado, mais desenvolvido da sociedade. Marx sonhava em inverter a pirâmide social, colocando no poder o proletariado, esta como única forma capaz de destruir a sociedade CAPITALISTA e construir um ideal SOCIALISTA.

Pensando nas questões sociais e da funcionalidade da escola, segundo Marx e Engels, o combate a alienação, a desumanização é uma das funções primordiais deste espaço. A mesma deve ser gratuita, mas desvinculada às políticas do Estado. Deveria ser intelectual, física, tecnica é múltipla.

www.culturabrasil.org/marx.htm
www.pt.wikipedia.org/wiki/karlmarx
www.pt.wikipedia.org/wiki/friedrichengels

www.vermelho.org.br/obras/manifestocomunista.asp

Revista Nova Escola - Grandes Pensadores. Fundação Victor Civita. Editora Abril